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REPRESSÃO A PROTESTOS AUMENTA NO IRÃ; ENTENDA:


Os últimos três dias de protestos já são considerados a maior manifestação contra o regime iraniano desde 2009, quando foram realizados comícios pedindo reformas no país. Os manifestantes protestam contra a queda no padrão de vida do país nos últimos anos.

Um comandante da Guarda Revolucionária disse que os protestos degeneraram em depredação do patrimônio público e em propaganda política. Manifestações estão acontecendo nas principais cidades iranianas desde a última quinta-feira. Pelo menos dois manifestantes foram baleados no país e morreram.

Protestos nas cidades de Khoramabad, Zanjan e Ahvaz pediram o afastamento ou a morte do líder supremo do país, o Aiatolá Ali Khamenei.

A Guarda Revolucionária Islâmica, por sua vez, é ligada diretamente a Khamenei. Tem por função proteger a república islâmica instaurada no país com a Revolução Iraniana (1979), principalmente contra tumultos e grupos dissidentes.

"Se as pessoas foram às ruas para reclamar da alta de preços, não deveriam estar gritando slogans políticos e nem depredando automóveis e bens públicos", disse o general-brigadeiro Esmail Kowsari à agência de notícias ISNA.

Para onde vão os protestos?
Análise de Kasra Naji, da BBC Persa

O descontentamento está crescendo no Irã - onde a repressão é onipresente e as dificuldades econômicas estão piorando - levantamento da BBC Persa mostra que, na média, os iranianos ficaram 15% mais pobres nos últimos 10 anos.

Por enquanto, os protestos estão restritos a grupos de homens jovens que pedem a derrubada do regime clerical que vigora no país. Mesmo assim, as manifestações já começam a chegar até mesmo às cidades menores e têm potencial para crescer.

As manifestações também não têm líderes óbvios. As principais figuras da oposição foram silenciadas ou mandadas para o exílio.

O que está acontecendo?

Os protestos começaram na cidade de Mashhad, a segunda mais populosa do país, na quinta-feira. No dia seguinte, os protestos se espalharam para outras grandes cidades iranianas.

No sábado, um pequeno protesto na capital, Teerã, evoluiu para uma manifestação com milhares de pessoas. Houve confronto entre policiais e estudantes. Várias outras cidades também registraram episódios violentos durante as manifestações.

Entre os eventos recentes no Irã:
  • Em Abhar, manifestantes atearam fogo em um banner com a imagem do líder supremo Ali Khamenei;
  • Em Arak, manifestantes teriam sido responsáveis por atear fogo à sede local da milícia Basij, que apoia o governo;
  • Em Mashhad, manifestantes queimaram motociclet as da polícia, em um confronto registrado em vídeo;
  • O CEO do aplicativo de mensagens Telegram disse que uma conta do Irã foi suspensa por enviar mensagens defendendo ataques contra a polícia;
  • Vários relatos em todo o país de pessoas perdendo o acesso à internet em seus celulares.
Segundo o correspondente da BBC no Irã, Kasra Naji, a pauta comum às manifestações em todas as cidades é fim do comando religioso no país.

O que está acontecendo?

Os protestos começaram na cidade de Mashhad, a segunda mais populosa do país, na quinta-feira. No dia seguinte, os protestos se espalharam para outras grandes cidades iranianas.

No sábado, um pequeno protesto na capital, Teerã, evoluiu para uma manifestação com milhares de pessoas. Houve confronto entre policiais e estudantes. Várias outras cidades também registraram episódios violentos durante as manifestações.

Segundo o correspondente da BBC no Irã, Kasra Naji, a pauta comum às manifestações em todas as cidades é fim do comando religioso no país.


Veja notícia completa em:http://www.bbc.com/portuguese/internacional-42529717

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