Por volta de 3000 a.C., estabeleceram-se na região onde hoje é o Líbano, povos de origem semita que se autodenominavam cananeus, pois essa região era conhecida como Canaã. De modo geral, essas várias cidades portuárias, eram governadas por monarcas. A grande massa urbana era formada por marinheiros e trabalhadores que fabricavam vidros, joias, tecidos e etc.
O COMÉRCIO PELO MAR
A comunicação entre as diferentes cidades-Estado era feita principalmente pelo mar. Por volta de 2500 a.C., algumas cidades cananeias haviam se transformado em ponto de encontro de caravanas de mercadorias, constituindo verdadeiro ponto comercial. Os cananeus se destacaram também pela produção de corantes; por isso, que os gregos chamavam Canaã de Phoenicia (purpura), palavra que deriva Fenícia e fenícios.
EXPANSÃO PELO MAR
Por volta de 1200 a.C., as regiões da Fenícia foram ocupadas por diversos povos, entre os quais os arameus, os hebreus e os filisteus. Como os fenícios não eram um povo de natureza guerreira, para crescer e prosperar, optaram pelo comércio e por se expandir pelo mar, pois tinha grande desenvolvimento náutico. Com isso obtiveram grandes lucros e fundaram cidades comerciais sendo a mais importante Cartago no século IX a.C. no norte da África.
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| CARTAGO |
A EXPANSÃO FENÍCIA
SÉCULOS XII a.C. a VIII a.C.
O ALFABETO
As escritas empregadas na época – a hieroglífica e a cuneiforme – eram acessíveis apenas aos escribas, isso fez que os mercadores fenícios criassem uma escrita ágil e fácil. Assim, por volta de 1500 a.C., na cidade fenícia de Ugarit surge um sistema de escrita mais simples e pratico. Eles deixaram de lado as barras de argila e passaram a registrar suas anotações em rolos de papiro, abrindo assim a leitura e a escrita a um maior número de pessoas.
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